Regulatory Compliance e Técnicas de Vistorias - Módulo III

Descrição do curso

Treinamento on-line de Técnicas de Vistorias em inspeções estruturais e procedimentos de medições de espessuras, segundo os princípios do Regulatory Compliance e Regras de Classe (IACS), para embarcações e unidades marítimas em operação como aplicável.

Categoria: Curso de Técnicas de Vistorias Navais

Informações gerais

• O principal objetivo do Módulo III on-line é esclarecer e conscientizar os participantes sobre a importância de se realizar uma inspeção estrutural consistente, de acordo com os principais procedimentos mandatórios existentes nas regras da IACS (regras comuns ao ABS, BV, DNV-GL, NKK, RINA, LLOYD REGISTER e outras) e requisitos da IMO (International Maritime Organization), a fim de que o processo de obtenção de resultados das inspeções estruturais (exame visual + medições de espessuras) reflitam a condição estrutural atual do navio ou unidade marítima.
• Desta forma, estes resultados fidedignos irão orientar o desenvolvimento do planejamento dos reparos estruturais, a curto, médio e longo prazo, bem como todo o processo e ações necessárias para uma implementação efetiva de um plano manutenção estrutural adequado para os todos os tipos de navios e unidades marítimas.

EMENTA DO MÓDULO III – CURSO ONLINE (EAD) DE REGULATORY COMPLIANCE E TÉCNICAS DE VISTORIAS

Parte 1 (34 min):

- INTRODUÇÃO:

. INTRODUÇÃO: COMO FAZER INSPEÇÕES ESTRUTURAIS;

. IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO DE VISTORIAS ESTRUTURAIS;

. CONDIÇÃO DE PINTURA – INFLUÊNCIA NAS REGRAS DE CLASSE;

. TIPOS DE CORROSÃO– INFLUÊNCIA NAS REGRAS DE CLASSE;

. PROCESSOS E PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO DE ESPESSURAS;

. REGRA DA IACS - PROMPT AND THOROUGH REPAIRS;

. DEFEITOS ESTRUTURAIS TÍPICOS EM TANKERS E BULK CARRIERS;

. ERROS MAIS COMUNS DE REPARO ESTRUTURAL

- PREPARAÇÃO DE VISTORIAS ESTRUTURAIS:

. Conteúdo da Regra da IACS (IACS - International Association of Classification Societies -> ABS, DNV-GL, NKK, BV, RINA, LLOYD REGISTER e etc..) sobre limpeza e preparação de superfícies para exposição do metal base;

. Erros mais comuns ocorridos em preparação de superfícies tanques, porões e compartimentos e suas consequências induzidas nos resultados finais das vistorias e dos reparos navais.

 - CONDIÇÃO SUPERFÍCIE X CONDIÇÃO ESTRUTURAL:

. Defeitos de pintura de acordo com a IACS REC.87:

               - Cracking;

               - Desfolhamento;

               - Bolhas;

               - Corrosão.

. Determinação da condição estrutural através de inspeção visual + execução de NDT (ensaios não destrutivos, como medições de espessuras):

              - Tipos de corrosão;

              - Definição do escopo de medição de espessuras (ME);

              - Análise do relatório de ME;

              - Resistência estrutural dos elementos;

              - Avaliação das causas raízes dos defeitos estruturais.

Parte 2 (40 min):

- CONDIÇÃO DE SUPERFÍCIE - INSPEÇÕES

. Defeitos de pintura de acordo com a IACS REC.87 (continuação);

. Impacto da graduação de superfície GOOD, FAIR, POOR ou UNCOATED nas regras de Classe e no respectivo escopo de suas inspeções periódicas;

. Graduação da condição de pintura de acordo com os defeitos de pintura em GOOD, FAIR, POOR ou UNCOATED de acordo com a IACS REC.87;

. Vídeos explicativos prático sobre “Importância do Stripe Coat nas áreas de ZTA e boleamento dos cantos vivos nos elementos estruturais”, “Corrosão por Concentração de Tensão Estrutural” e “Corrosão por Concentração de Tensão Estrutural – Final de Linha”;

Parte 3 (28 min):

- CONDIÇÃO DE SUPERFÍCIE – INSPEÇÕES (continuação)

. Graduação da condição de pintura de acordo com os defeitos de pintura em GOOD, FAIR, POOR ou UNCOATED de acordo com a IACS REC.87 (continuação);

. Introdução à IMO Performance Standard for Protective Coatings - MSC.215 (82) (PSPC).

Parte 4 (43 min):

- CORROSÃO: Como aparece?

 . Descrição;

 . Conceito de avaliação da corrosão (Visual + NDT - ensaios não destrutivos, como medições de espessura).

- FÓRMULA DA CORROSÃO:

. Descrição teórica;

. Vídeo prático explicativo sobre “Volume de Corrosão do Metal Base x Volume de Ferrugem Gerada”

-CORROSÃO LOCALIZADA X CORROSÃO GENERALIZADA : REGRAS DE CLASSE

. Corrosão Localizada x Corrosão Generalizada – qual seus diferentes impactos nos requisitos das regras de Classe e interpretações do Vistoriador de Classe;

. Corrosão Localizada:

              - causas principais;

              - concentração de tensões e suas ocorrências principais;

              - defeitos de preparação de pintura e aplicação;

              - avaria mecânica do revestimento de pintura;

              - corrosão na ZTA: Zona Termicamente Afetada pelo Calor.

Parte 5 (32 min):

- CORROSÃO LOCALIZADA X REGRA DE CLASSE (continuação):

. Corrosão Localizada (continuação):

                - Corrosão na ZTA + Corrosão por concentração de tensão;

                - Corrosão em pontos de tensão;

                - Corrosão na ZTA + tensão + defeito pintura = Grooving;

                - Critério de reparos de grooving de acordo com “Tanker Structure Co-operative Fórum- Guidance Manual for Tanker                   Structures – Ch.6 / 6.3.7”;

Parte 6 (29 min):

- CORROSÃO LOCALIZADA X REGRA DE CLASSE (continuação): 

.Corrosão Localizada (continuação):

             - Tensão + defeito pintura = Fratura no reforço da solda;

             - Inclusão de escória na solda = corrosão no reforço da solda;

             - Desgaste em soldas do chapeamento externo do casco;

             - Pitting = corrosão localizada e profunda:

                     i. Detalhes e conteúdos sobe pittings;

                     ii. Locais típicos de ocorrência de pitting: chapas de fundo;

                     iii. Locais típicos de ocorrência de pitting: sob bocas de sucção;

                     iv. Locais típicos de ocorrência de pitting: convés principal;

                      v. Locais típicos de ocorrência de pitting: convés exposto;

                     vi. Critérios de reparos de pittings.

Parte 7 (35 min):

- CORROSÃO LOCALIZADA X REGRA DE CLASSE : REPARO DE PITTINGS

. Critérios específicos da regra da IACS sobre reparo de pittings, no qual troca de aço não é requerido;

. Critérios específicos da regra da IACS sobre reparo de pittings, no qual troca de aço é requerido;

. Critério de reparos de pitting segundo “Tanker Structure Co-operative Forum - Guidance Manual for Tanker Structures – Ch.6 / 6.3.7”

. Vídeo explicativo prático sobre “Critério de reparos de Pittings quanto à sua concentração”.

Parte 8 (29 min):

- CORROSÃO GENERALIZADA X REGRA DE CLASSE:

. Conceito de corrosão generalizada segundo a IACS Rec.96;

. REGRAS X CORROSÃO: impacto da corrosão generalizada no escopo da IACS Annuals Surveys;

. Exemplos visuais;

. Reprise de alguns vídeos explicativos práticos.

Parte 9 (27 min):

- CORROSÃO GENERALIZADA X REGRA DE CLASSE (continuação):

. Exemplos de corrosão excessiva;

. Corrosão nas acomodações segundo a IACS REC.96;

. Exemplos de corrosão nas acomodações.

Parte 10 (30 min):

- TÉCNICAS E FUNDAMENTOS DE MEDIÇÃO DE ESPESSURAS:

. Vídeo de apresentação sobre integridade estrutural;

.  Apresentação de princípios de Resistência Longitudinal & Transversal, Esforços Globais & Locais e os níveis hierárquicos para as estruturas no navio: PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO, e como influenciam nos procedimentos e análise de Medições de Espessuras, incluindo os fundamentos de concepção de reparos temporários, com base nestes mesmos princípios apresentados;

. Apresentação dos princípios da Onda Crítica;

. Apresentação de vídeo demonstrativo da Onda Crítica;

. Apresentação do funcionamento de equipamento de Medição de Espessuras (ME).

Parte 11 (27 min):

- TÉCNICAS E FUNDAMENTOS DE MEDIÇÃO DE ESPESSURAS (continuação):

. Princípios básicos de Medições de Espessuras (ME) segundo a regra da IACS:

              i. Escopo;

              ii. Critérios e requisitos;

              iii. Análise parcial dos resultados de ME;

              iv. Princípio básico de análise estrutural (exame visual + ME);

. Processo de execução de Medições de Espessuras: critérios que visam refletir a condição estrutural atual do navio/unidade marítima;

. Processo de execução de Medições de Espessuras: critérios de execução para Corrosão Localizada e Corrosão Generalizada:

              i. definição do escopo de ME;

              ii. análise dos resultados;

              iii. definição de reparos/ações

Parte 12 (48 min):

- TÉCNICAS E FUNDAMENTOS DE MEDIÇÃO DE ESPESSURAS (continuação):

. Exemplos de limites de desgaste estrutural segundo regras de algumas Classificadoras;

. Substantial Corrosion: definição segundo a regra da IACS URZ7.1.2.9;

. Escopo mínimo de ME definido de acordo com o tipo e idade do navio, conforme a regra da IACS Rec.77 / URZ7 e a Notação de Classe ESP & General Dry-cargo => definição de Close-up Surveys;

. Redução do escopo de ME, segundo a IACS Rec.77

. Aspectos da Vistoria de Close-up;

. Definição de Áreas Suspeitas, segundo a regra da IACS UR Z 2.1.6;

. Exemplos de ocorrências e localizações de Áreas Suspeitas:

               i. Zona Afetada pelo calor devido à solda: ZTA;

               ii. Convés Principal;

               iii. Espaços confinados no Convés Principal;

               iv. Áreas Suspeitas: espaços sob molinetes e guinchos;

                v. Áreas Suspeitas: sob bocas de sucção em tanques.

Parte 13 (30 min):

- TÉCNICAS E FUNDAMENTOS DE MEDIÇÃO DE ESPESSURAS (continuação):

. Princípios e critérios de revisão e análise de relatórios de medição de espessura;

. Revisão e análise de ME – exemplo de análise de draft report;

. Revisão e análise de ME – análise de áreas de Substantial Corrosion e decisão do Armador quanto à realização de reparos.

Parte 14 (23 min):

. Revisão e análise de ME – Exemplos de relatório;

. Revisão e análise de ME – Áreas de ocorrências de ME & escopo de Vistorias segundo a regra da IACS UR.Z10;

. Interpretação da Regra da IACS chamada: “Prompt and Through Repairs”;

. MEDIÇÃO DE ESPESSURAS x DEFEITOS ESTRUTURAIS x RBI : explicações sobre os critérios de RBI e sua relação com inspeções estruturais, escopo de ME e ocorrências de possíveis defeitos estruturais.

Parte 15 (42 min):

- LOCAIS DE OCORRÊNCIAS E IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOS ESTRUTURAIS:

. Áreas de possíveis ocorrências de fraturas em Bulk Carriers (Graneleiros) e suas causas raiz;

. Áreas de possíveis ocorrências de fraturas – Tankers (Petroleiros) e suas causas raiz;

. Reprise do vídeo “Corrosão por Concentração de Tensão Estrutural – Final de Linha””.

Parte 16 (36 min):

- INTRODUÇÃO AO REPARO NAVAL:

. Particularidades da IACS RECOMMENDATION No.47 / PART B-ITEM 2.2 aplicada ao Reparo Naval;

. Aspectos da IACS RECOMMENDATION No.76, referente à Reparos Temporários;

. Vídeo explicativo prático sobre “Porquê reparos por sobreposta (doublers) não são aceitos como definitivo para compensação por perdas devido ao desgaste por corrosão”;

. Erros mais comuns de reparos naval:

              i. preparação de chanfros;

             ii. procedimentos de execução.

END.

Engenheiros, técnicos, tecnólogos, estudantes de engenharia naval e marítimos envolvidos com manutenção e operação de embarcações e unidades marítimas em operação.

Aulas com vídeos do treinador apresentando slides em power point em tempo real. 

É um treinamento on-line com base nas Regras da IACS (International Association of Classification Societies : ABS, DNV-GL, BV, RINA e etc..) e Convenções Internacionais da IMO (SOLAS, MARPOL, Loadline e etc...) com mais de 350 fotos ilustrativas e cerca de 216 slides retratando situações reais e ilustrativas sobre as interpretações dos regulamentos descritos acima.